quinta-feira, 3 de março de 2011

Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas tem treze anos de idade.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas são do sexo masculino.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas são do oitavo ano de escolaridade.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas não sabem o que são alimentos transgénicos.

Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas pensam que a designação de alimentos transgénicos é que são alimentos transformados geneticamente.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas não sabem como se criam alimentos transgénicos.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas não sabem para que servem para que servem os alimentos transgénicos.

Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas não sabem se já consumiram alimentos transgénicos.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas não costumam observar a informação dos alimentos transgénicos.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas não sabem as razões para se cultivarem os alimentos transgénicos.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas não responderam a esta questão.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas conhecem o milho como alimento transgénico.
Através deste gráfico podemos concluir que nenhuma das pessoas inquiridas
se recorda de aluma marca.
Através deste gráfico podemos concluir que todas as pessoas inquiridas não sabem nenhuma marca.

Através deste gráfico podemos concluir que as pessoas inquiridas não têm consciencia do que o consumo intensivo desses alimentos pode provocar.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas responderam que não sabem em que data foram produzidos pela primeira vez os alimentos.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas respondeu que nao.
Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas respondeu não nesta pergunta.

Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas não sabe quais foram os primeiros produtos a serem ensaiados em Portugal

Através deste gráfico podemos concluir que a maioria das pessoas inquiridas considera que os alimentos transgénicos deveriam deixar de ser cultivados.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Conclusão

Como a finalização deste trabalho posso concluir que os alimentos transgénicos são alimentos modificados geneticamente através da Biotecnologia, está consiste na introdução de um gene de um alimento para outro, com vista a melhorar a sua qualidade.
Apesar de esta nova tecnologia trazer bastantes vantagens tanto para a espécie humana como para as outras espécies, existem também desvantagens que devem ser modificadas, para uma melhor utilização.
Considero assim que consegui atingir os objectivos por mim traçados no inicio deste trabalho.

Há quanto tempo existem transgénicos


A primeira experiência laboratorial desta área teve lugar em 1973 Herbert Boyer e Stanley Cohen introduziram genes de um sapo no DNA de uma bactéria. O primeiro produto a ser comercializado foi o tomate Flavr Savr, alterado de um modo a durar mais tempo antes de apodrecer (começou a ser vendido em 1994 nos EUA mas foi retirado das vendas em 1997). Este produto nunca foi aprovado em Portugal.

Medicamentos feitos a partir de transgénicos

Há medicamentos produzidos com ou por transgénicos, sendo a insulina a mais conhecida. Medicamentos, enzimas, reagentes e vários produtos são fabricados a partir de microrganismos (bactérias) transgénicos em ambiente confinado, dentro de laboratórios ou fábricas, sem contacto com o meio ambiente ou com o consumidor. Esse tipo de uso da transgénica não representa um perigo ao meio ambiente ou à saúde, pois o consumidor recebe uma substância química purificada e analisada e não tem contacto com o micróbio transgénico.

Os alimentos transgénicos em Portugal


Em Portugal a investigação sobre organismos geneticamente modificados é mais recente. Os primeiros projectos datam do final dos anos 80. Dois deles foram realizados por uma equipa do IBET (Instituto de Biotecnologia Experimental Tecnológica) que, em parceria com investigadores alemães e belgas e com o financiamento da União Europeia, dedicaram-se à avaliação de riscos e da transformação de microrganismos. Hoje em dia o IBET está quase exclusivamente voltado para actividades laboratoriais de detecção de plantas com microrganismos geneticamente modificados ou de testes aos produtos alimentares.

O historial dos OGM em Portugal é recente e concentrado nos últimos cinco anos. Em 1993 surgiram as primeiras autorizações de plantas geneticamente modificadas para fins de investigação ou de desenvolvimento. Os primeiros produtos transgénicos a serem ensaiados consistiram numa variedade de tomate de vida prolongada. As primeiras culturas experimentais tiveram lugar em Vila Franca de Xira e Torres Vedras. Nos anos seguintes as experiências estenderam-se a espécies vegetais como o milho, uma variedade de batata e uma outra de eucalipto.
  Só no ano de 1998 foram entregues à Comissão Europeia notificações de libertações experimentais de OGM para o ambiente. É, aliás, a partir dessa data que se dá o grande “boom” e os campos experimentais de OGM mais que duplicam devido à instalação de mega-empresas para ensaios com milho transgénico.
O milho transgénico ocupa mais de metade do total de campos experimentais no país. As regiões onde se realizaram estas experiências foram o Alentejo (Montemor-o-Velho, Elvas), Ribatejo e Oeste (Vila Franca de Xira, Torres Vedras), a região centro (Coimbra, Abrantes) e, com menor expressão, a Região Norte (Viana do Castelo, Braga, Aveiro e Póvoa de Varzim).
Também em Portugal o movimento de opinião pública se tem feito sentir. Embora ainda pontual, a primeira acção de protesto foi desencadeada em 1997 pela organização ambientalista Greenpeace que, em conjunto com a Quercus, fez pressão contra a presença de um barco com milho transgénico no Porto de Lisboa.
O movimento de consumidores também está a condicionar política e economicamente a situação dos OGM. Apesar dos níveis de desinformação elevada que se verificam em Portugal, os portugueses também se manifestaram desfavoravelmente àquela aplicação biotecnológica. O risco, aceitável é muito baixo, perante uma evolução que será inevitável, quer do ponto de vista económico, quer social, o risco é muito baixo, pois tal como afirmam os agricultores não se pode colocar em risco a garantia de isenção de OGM das nossas produções, quando se sabe que, por enquanto e no próximo futuro, se prevê uma maior valorização dos não OGM. A qualidade das nossas produções é a única vantagem competitiva da produção agrícola nacional face a países com melhores solos, melhor clima, melhor estrutura fundiária e melhor tecnologia.


Politica dos alimentos transgénicos

No que se refere a política internacional nesta matéria houve a assinatura do Protocolo de Biosegurança em Montreal. Neste Protocolo estão previstas regras precisas para o comércio internacional de OGM. O seu objectivo principal é «contribuir para garantir um nível adequado de protecção para a transferência, manipulação e utilização seguras de organismos vivos geneticamente modificados resultantes da biotecnologia, que possam ter efeitos adversos na conservação e a utilização sustentável da biodiversidade tendo também em linha de conta os riscos para a saúde humana». Através deste acordo concertado entre 138 países pode impedir-se a importação de transgénicos considerados perigosos para o ambiente ou para a saúde humana, mesmo quando não existem certezas dos seus efeitos negativos. No fundo, trata-se da aplicação do princípio de precaução em relação ao comércio internacional de organismos geneticamente modificados. Deste modo, cada país fica com o direito de recusar a importação de OGM alegando não possuir conhecimento científico suficiente sobre os riscos que essa introdução pode ter nesse país.
Na Europa a implantação dos transgénicos tem sido menos rápida e mais contida. Mas enquanto nos Estados Unidos foi aprovado o cultivo e a utilização comercial de cerca de 30 variedades de sementes geneticamente modificadas, a UE limitou-se a permitir a comercialização e o cultivo de três espécies de variedades vegetais geneticamente modificadas para alimentação: o milho, a soja e a chicória. O milho Bt tem sido mais cultivado representando 27% da plantação de transgénicos na Europa.
Na Europa, o movimento de opinião pública inicia-se mais cedo do que nos EUA, manifestando claramente uma posição desfavorável em relação aos OGM. As primeiras contestações públicas surgem em França e Inglaterra durante os anos de 1997 e 1998 quando se invadiram e incendiaram campos de experimentação e cultura de OGM. Na sequência destas crescentes manifestações públicas os governos sentiram-se pressionados surgindo então as primeiras tomadas de posição oficiais contra os OGM.
Já a produção de órgãos para transplante humano e a produção de alimentos GM baixa o teor de concordância, reunindo opiniões mais desfavoráveis e percepções de risco mais acentuadas. Esta tendência para uma opinião crescentemente desfavorável dos europeus em relação aos alimentos geneticamente modificados (AGM) verifica-se também quando se questiona sobre o seu encorajamento futuro.
A Espanha é o único país europeu que continua a cultivar novas espécies de milho geneticamente modificado. No resto dos países continua suspensa esta autorização, embora esta moratória na prática não se tenha revelado muito eficaz no que diz respeito à experimentação.

Vantagens e desvantagens dos alimentos trasngénicos

As principais vantagens dos alimentos transgénicos são:
•Resistência às doenças;
•Tolerância a herbicidas;
•Resistência a insectos;
•Menor acumulação de metais pesados;
•Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento;
•Alimentos mais nutritivos;
•Aumento na produção de alimentos;
•Desenvolvimento de espécies com características desejáveis;
•Redução do dinheiro gasto em pesticidas.

Existem vários tipos de desvantagens nos alimentos transgénicos, como por exemplo risco para a saúde dos humanos e os riscos para o ambiente.
Riscos para a saúde humana:
•Resistência das bactérias existentes no organismo humano a antibióticos;
•Alterações no sistema imunológico e em vários órgãos vitais;
•Alergias alimentares;
•Redução de substâncias benéficas, inclusive que protegem contra o cancro;
•Evidências científicas de acção cancerígena;
•Problemas gastrointestinais;
•Riscos para o meio ambiente;
•Perda da diversidade genética na agricultura;
•Variedade de plantas susceptíveis ao ataque de pragas e doenças;
•Poluição genética;
•Surgimento de super pragas;
•Extermínio de insectos benéficos para a agricultura;
•Mudanças na vida microbiana do solo;
•Irreversibilidade dos impactos na Natureza.
Para além dos riscos mencionados existem Problemas Éticos e religiosos, como por exemplo parte significativa da população mundial não come carne de porco, e os vegetarianos não comem proteínas de origem animal. Embora sendo o ADN de todos os seres vivos constituído por unidades idênticas o que se transfere não só uma estrutura química mas informação genética e propriedades físicas que poderão constituir uma interferência com opções religiosas ou modos de vida.

Como cultivar alimentos transgénicos

No que diz respeito a cultivação dos transgénicos também existem regras. Uma das preocupações manifestadas em relação à utilização de plantas transgénicas prende-se com a possível polinização cruzada entre estas espécies com as existentes na Natureza ou com culturas não modificadas. Vários estudos têm demonstrado que a existência de polinização cruzada é real, mas que diminui drasticamente com a distância à cultura transgénica. Abud et al. (2007), num estudo realizado no Brasil, demonstraram que após 10 metros de distanciamento entre plantas de soja transgénica e soja convencional, a polinização cruzada é negligenciável. No caso do milho, Ma et al. (2004) referem que essa distância é de aproximadamente 30 metros. Tais dados levam a que, para a plantação de uma cultura transgénica, tenha que ser respeitada uma determinada distância de segurança em relação às culturas vizinhas. Os investigadores defendem que esta distância deve ser avaliada caso a caso devido às diferenças no tamanho, peso e meio de transporte dos diferentes grãos de pólen.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Alimentos Transgénicos

Como referido anteriormente ao dizer alimentos transgénicos esta se a falar de Organismo Geneticamente Modificado (OGM) que se atinge através da inserção de genes de outro organismo, de modo a atribuir ao receptor características não programadas pela natureza. Como por exemplo uma planta que produz uma toxina antes só encontrada numa bactéria ou um microrganismo capaz de processar insulina humana ou ainda um grão acrescido de vitaminas e sais minerais que sua espécie não possuía. Tudo isso é OGM.
A ciência utilizada é a biotecnologia, que em termos gerais desenvolve produtos por meio de processos biológicos, como por exemplo a alteração genética de espécies através da tecnologia do DNA recombinante, esta tecnologia consiste na utilização de enzimas para quebrar a cadeia de DNA em determinados lugares, inserindo segmentos de outros organismos costurando a sequência novamente. Os cientistas podem "cortar" e "colar" genes de um organismo e manipulando sua biologia natural a fim de obter características específicas. Esta alteração ocorre entre espécies diferentes presentes na natureza e com objectivo de melhorar as características do organismo em estudo.
A soja e o milho são exemplos de alimentos geneticamente modificados que estão sendo comercializados no mundo e já existem outros, como mamão, o feijão e o cacau, que ainda estão em estudo. Porém, a grande novidade é o arroz dourado, contendo beta-caroteno – precursor da vitamina A – e o tomate rico em licopeno.
Existem vários cultivos de alimentos transgénicos tais como, soja tolerante a herbicida 36,5 (Ilustração 2); milho Bt resistente a insectos 7,7 (Ilustração 3).


                                                  I




                  

                                                                                          

 lustração 2 - Soja tolerante a herbicida                                       Ilustração 3-Minho resistente a insecto
                  

Existe também a Canola tolerante a herbicida 3,0; milho tolerante a herbicida 2,5;
O algodão Bt resistente a insectos 2,4 é um outro tipo de transgénico (Ilustração 4);




Ilustração 4- Algodão resistente a insectos

Existindo também o algodão tolerante a herbicida 2,2 (Ilustração 5), algodão Bt tolerante a herbicida 2,2; milho Bt tolerante a herbicida 2,2.


                                               Ilustração 5 - Algodão tolerante a herbicida

Segundo dados da indústria relativos a 2009, a soja é o transgénico mais produzido no mundo (com 52% da área total cultivada com transgénicos), seguida pelo milho transgénico (29%), pelo algodão transgénico (12%) e pela colza transgénica (5%). O cultivo de flores, beterraba, alfalfa e algumas outras espécies transgénicas é tão diminuto que não tem significado percentual. No total, em 2009, cultivaram-se 134 milhões de hectares de culturas transgénicas.

No entanto existe só dois tipos de alimentos transgénicos que podem ser cultivados que são: o milho MON 810, da Monsanto, e da Batata Amflora, da BASF (esta última não está aprovada para consumo humano, a não ser como contaminante). No entanto há muitas variedades de transgénicos autorizadas para importação, vindas de países como os Estados Unidos e Argentina, e que depois são cá usados livremente, quer na alimentação humana quer na animal. Estes são apresentados na tabela seguinte.



Algodão
Milho
Colza (espécie de couve)
Soja
Beterraba
Florigene
LL25
MON 1445
MON 531
MON531xMON1445
MON 15985
      MON15985xMON1445
GA21
59122
1507xNK603     NK603xMON810
Bt 11
MON 810
T 25
1507
MON 863
MON863xMON810
MON 863
MON863xNK603
NK603
MON863xMON810xNK603
MIR 604


T45
MS8xRF3
GT 73
MS8xRF3
GT 73
MON89788
A 2704-12
MON 40-3-2
H7-1
Moonshadow Moondust
Moonlite



No entanto na união Europeia há vários países em que o cultivo de milho transgénico MON 810, por uma via legal, ou outra, está proibida: Áustria, Hungria, França, Alemanha, Grécia, Luxemburgo, Bulgária, Itália e Polónia. A Bulgária, Luxemburgo e a Áustria também já proibiram especificamente o cultivo da batata Amflora.
Segundo dados da indústria relativos a 2009, apenas seis países cultivam 95% dos transgénicos cultivados a nível mundial: Estados Unidos (49% do total de cultivos), Brasil (16%), Argentina (16%), Índia (6%), Canadá (6%) e China (3%). A área total cultivada com transgénicos a nível mundial, ainda segundo a indústria, foi de 134 milhões de hectares. Na União Europeia, em 2009, houve milho transgénico a ser legalmente cultivado apenas em Espanha, República Checa, Portugal, Roménia e Eslováquia. À excepção de Espanha, onde o cultivo se aproxima dos cem mil hectares, as áreas europeias dedicadas a transgénicos são bastante diminutas. Em Portugal, segundo números oficiais, o cultivo de milho transgénico em 2009 ocupou cerca de 5200 hectares. Para colocar em perspectiva: a União Europeia cultiva cerca de 580 vezes menos transgénicos (em termos de área ocupada) do que os Estados Unidos. E em Portugal a área cultivada com milho transgénico é menos de 5% da área total cultivada com milho.




Gráfico 1 - Comparação entre culturas transgénicas e convencionais

Actualmente, o cultivo destes alimentos não está de todo autorizado no continente europeu. O caso mais conhecido é o milho produzido na Espanha, o chamado milho Bt, que foi autorizado em 1998, sendo que este milho protege contra a bicha-amarela, insecto que frequentemente destrói plantações de milho. Pensa-se que 6% do milho plantado no território dos nossos irmãos é geneticamente modificado.
Para além do milho, há mais 17 espécies transgénicas permitidas na Europa tais como a colza, endívias, tabaco e craveiros. Noutros países, como o Estado Unidos da América, é produzida soja geneticamente modificada, usada para rações de animais. 81% da soja deste país é, aliás, transgénica. Para além disso, cerca de 3 quartos do algodão dos EUA é também geneticamente modificado sendo que 40% do milho está também nestas condições.
No México, por exemplo, o algodão transgénico é também permitido. No Brasil, é também plantada soja geneticamente modificada, apesar desta ser sem autorização.
O país que mais cultiva alimentos transgénicos são os Estados Unidos da América, depois segue se a Argentina, a seguir Canada e China depois Austrália, Indonésia, Índia, África do Sul, Bulgária, Roménia, Alemanha, Espanha, Uruguai, Colômbia, Honduras e o México por fim os que não cultivam nada são todos os outros que faltam como por exemplo o Brasil.
Na cultura convencional o Milho é o mais produzido seguindo- se da Soja, Algodão e Colza. Na cultura transgénica o mais produzido é a Soja seguindo- se o Milho, Algodão e a Colza.

História dos alimentos transgénicos

Desde sempre os agricultores fazem uma selecção dos alimentos, escolhendo as melhores sementes de forma a obter uma melhor colheita, mais abundante e de melhor qualidade.
Híbridos entre diferentes variedades já eram conhecidos desde o séc. 16, quando agricultores seleccionavam plantas com maior rendimento  e com maior resistência a pragas e doenças.  O mesmo tem sido  feito com as espécies animais domesticados pelo homem para a produção de carne, leite e outros produtos para a actividade como transporte, o trabalho agrícola e outras.
Esta selecção só foi possível pois certas características seguiam um padrão estatístico, indicando a presença de unidades de hereditariedade. Foi esta selecção não natural que estabeleceu as bases para a moderna biotecnologia.
Em 1865, Gregor Mendel (1822-1884), demonstra a existência dos genes. A relação entre o ácido desoxirribonucleico (DNA) e os genes só seria estabelecida em 1953  por Francis Crick (1916-) e James Watson (1928-) quando descobriram como o DNA direcciona o desenvolvimento e o crescimento de todos os organismos.
Ilustração 1 - DNA
A partir daí, iniciaram-se trabalhos para transferir genes, ou segmentos de DNA, de um organismo para outro, o que se tornou possível nos anos 80, com o aprimoramento da tecnologia do DNA recombinante (que permite obter fragmentos de DNA específicos e inseri-los em locais determinados do genoma). Essa tecnologia levou a obtenção dos primeiros organismos geneticamente modificados (OGMs): plantas, animais e microorganismos nos quais foram introduzidos  (ou removidos) trechos de DNA.
Quando o genoma de um organismo é alterado pela inserção de segmentos de DNA exógenos, ou seja, de outro organismo, o novo ser é denominado transgênico.
As plantas transgênicas nada mais são que as espécies e variedades tradicionalmente cultivadas, às quais foram acrescentados um ou mais genes, introduzidos através das técnicas de transformação genética.
A obtenção de plantas geneticamente modificadas foi possibilitada no início dos anos 80, quando se descobriu que uma bactéria presente no solo tinha a capacidade de transferir segmentos de seu próprio DNA para certas plantas. Esse fenômeno natural de transferência de genes entre espécies mostrou a possibilidade de usar essa bactéria para inserir em plantas certos genes responsáveis por características desejáveis, como resistência a pragas e doenças.
A comprovação da teoria só foi realizada em 1984 pelo biólogo molecular Luiz Herrera-Estrela e o geneticista Robert B. Horsch, dentre outros, quando estes conseguiram  plantas do tabaco transformadas geneticamente via a bactéria presente no solo, através das técnicas de biologia molecular, cultura de tecidos e, transformação e seleção in vitro. Demonstrando que a bactéria (Agrobacterium tumefaciens) poderia servir como um vetor natural para a transformação de plantas e possibilitando que genes com características de interesse agronômico pudessem ser transferidos para vegetais.

Introdução


Este trabalho foi proposto no âmbito da disciplina Área de Projecto. Tendo como tema Alimentos Transgénicos, tendo como objectivos principais conhecer os alimentos transgénicos, como se obtém e quais são as principais vantagens e desvantagens da sua utilização.
Para conseguir atingir este objectivos foi realizada uma pesquisa na Web.
Este trabalho tem como finalidade conhecer os alimentos transgénicos.

Objectivos

·         Saber o que são alimentos transgénicos;
·         Saber para que servem os alimentos transgénicos;
·         Saber como se obtém alimentos transgénicos;
·         Conhecer as vantagens e desvantagens dos alimentos transgénicos.